sábado, 24 de setembro de 2016

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSCA

AULA 1: AULA TEÓRICA
SÉRIE: 6° ANO

LEITURA DO TEXTO, 
EXPLICAÇÃO DO TEXTO;
GRIFAR PARTES IMPORTANTES DO TEXTO;
PASSAR UM VÍDEO SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
ATIVIDADE: FAZER UM RESUMO DO TEXTO
RESPONDER PERGUNTAS SOBRE O TEXTO.


Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem à luz da ciência executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta, arremessa, trepa, empurra, puxa e etc.
A prática de atividades físico-desportivas foi  e continua a ser uma das constantes do comportamento humano. A manifestação cultural da atividade física produziu-se de formas diferentes, em função das necessidades sociais e dos objetivos estabelecidos em cada período histórico e civilização: assim, tem sido vista como atividade utilitária que possibilita a sobrevivência; como preparação para a guerra; como meio de invocação religiosa; como jogo ou atividade recreativa e de ócio ( descanso  de trabalho; folga. Lazer); como método de educação física para a saúde; ou então como desporto espetáculo e de competição. Hoje em dia, para poder entender o conceito de educação física é conveniente conhecer a influência que as distintas civilizações exerceram sobre ela ao longo dos séculos. Dependendo do seu objetivo, cada cultura estabeleceu um modelo de educação física diferenciado, que em muitas ocasiões ainda perdura.
 O valor da educação física na Grécia antiga
            Os gregos da Antiguidade conferiram ao exercício físico um papel de grande destaque nos vários âmbitos da vida social, como a educação, na qual a atividade física se complementava com a aquisição de conhecimentos, e a celebração das festas, nas quais os jogos atléticos helénicos - fundamentalmente os Jogos Olímpicos tiveram especial transcendência. Tanto através da leitura dos grandes clássicos da poesia e da filosofia (Homero, Píndaro, Platão, Aristóteles, etc.) como através dos achados arqueológicos é possível perceber a importância que tiveram a educação física e a prática do desporto numa das grandes civilizações do Mundo Antigo.
Decadência da educação física em Roma
Em Roma, tanto na época republicana como na imperial, quebrou-se o conceito integral da educação física, que se limitou a uma ginástica higiénica e de saúde em termas e palestras. A preparação física só fazia parte da instrução dos soldados a partir dos 14 anos. Cultivava-se o pragmatismo ( eficiência) e desejava-se a beleza, a técnica e o prazer desportivo. Ao contrário do que tinha sucedido na Grécia, no mundo romano primava o jovem como espectador dos grandes espetáculos do circo (Iudi) e do anfiteatro (munera), cada vez mais populares e numerosos. Desvinculados do carácter religioso que tiveram na civilização helénica, estes espectáculos adquiriram uma função política, sobretudo sob o Império. De facto, já no ano 105 a. C., durante a República, o Senado instituiu oficialmente o combate de gladiadores como espetáculo nacional. No cenário do anfiteatro os gladiadores profissionais enfrentavam-se entre si ou então contra as feras, embora também houvesse lutas entre animais. Tudo isto com uma crueldade extrema e com um final que normalmente significaria a morte de um dos combatentes. Existiam escolas de treino de gladiadores, que frequentemente eram presos ou escravos, mas também homens livres em busca de fama. Estas lutas terminaram no século IV d. C. com o Edicto de Milão. Entre o público romano, também tiveram grande continuidade as corridas de carros (sobretudo, as quadrigas, puxadas por quatro cavalos e conduzidas pelos aurigas) que se realizavam nos circos (como o Máximo, cuja etapa de esplendor se situa entre os séculos I a. C. e I d. C.), num percurso aproximado de quatro quilómetros.
1.
 
 Idade Média: a crise do exercício físico
 Uma vez desaparecida a ginástica higiénica, o único vislumbre de preparação física intensa durante o período medieval foi a levada a cabo pelo cavaleiro feudal, orientada para a guerra, torneios e justas (LUTA, COMBATE). A crise que a educação física atravessou durante o longo período que vai do século VI ao século XIV deve-se fundamentalmente ao espiritualismo imposto pela Igreja, que procurava prioritariamente a saúde (ou salvação) da alma, condenava o orgulho da vida terrena e menosprezava toda a atividade físico-desportiva. O fato de o cristianismo associar, em geral, a barbárie dos espetáculos romanos, onde os crentes tinham sido objeto de inúmeros sacrifícios sob o Império Romano, à atividade física de carácter lúdico influenciou de forma negativa a imagem do desporto. Assim, o atletismo, por exemplo, que tinha sido a base da educação física na Grécia antiga, praticamente desapareceu na Idade Média.

Por isso, como expoente quase único da educação física pode citar-se o treino que os jovens recebiam para se tornarem cavaleiros, depois de passarem, desde crianças, pelas categorias de pajem e escudeiro. Na sua preparação aprendiam esgrima, equitação, tiro, luta, natação e outras habilidades físicas. A concreção dos ideais de cavalaria tinha como marco as justas (confrontos entre dois cavaleiros) e torneios (verdadeiras batalhas que dois grupos de cavaleiros enfrentavam). Também adquiriram grande importância os jogos de bola, sobretudo a palma e a sou/e.

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